março 31, 2011

Estou pronto?

Estou no sexto período de medicina e, parei para refletir sobre essa longa jornada que está apenas se iniciando. São aulas teóricas diversas, provas constantes, pressões de todas as direções possíveis. E, será que realmente estou pronto para está lado-a-lado com um paciente? Acredito que não...

Muitas vezes o sentimento de angústia paira no ar, assim como no coração daqueles que também fazem parte desse convívio no ambiente hospitalar. Lidamos com uma realidade drástica, difícil, tanto por parte dos profissionais de saúde que desbravam as intempéries das carências de recursos e oportunidades, bem como da maioria usuária da saúde pública. E, chega um momento que os pensamentos invadem o interior dessa pequena alma, corroída de incertezas e divagações: "Me sinto preparado? Após 3 anos de luta, posso dizer, de fato, aprendi bem o que vivi?". Eu respondo fortemente que não

Primeiramente porque me sinto um ser teórico, apesar das práticas que temos, nem sempre elas correspondem às porções ensinadas, assim como, deixam bastante a desejar. Além disso, em termos de urgência/emergência, nem sequer posso garantir, no momento atual, ter a habilidade de realizar uma ressucitação cardiopulmar. É lastimável!

Às vezes, comparo-me a uma pequena formiga tentando suportar um tremendo fardo, certo de que um dia poderei esfacelar-me.

Acredito que o sonho seja a engrenagem para a realidade. Tive que sonhar, e alto, para estar onde estou. Mas, sei que há muito... muito a ser mudado! O ensino precisa está arraigado nas lacunas sociais da saúde, porém, acima de tudo, na preparação eficaz dos estudantes frente às adversidades que surgem na prática médica. Enquanto isso inexistir, pode ter certeza que as inseguranças ainda persistirão por longos tempos. 
Continuo firme! 
Mas... até quando?

Por: Hugo Otávio
Data: 31-03-2011

março 28, 2011

Blog LAGERPE



Caros leitores,
Gostaria de mencionar a criação de um blog com conteúdo acadêmico voltado à Geriatria e Gerontologia, do qual faço parte, juntamente com outros estudantes de outras áreas do conhecimento, com o único propósito de aprofundamento das questões vinculadas ao idoso, além de propiciar a expansão da saúde nesta modalidade.
Confiram!


O endereço é:
www.lagerpe.blogspot.com

março 25, 2011

[FILME] Caça às Bruxas

"Muitos dizem que a peste foi apenas uma epidemia que surgiu.
Como a passagem de uma febre.
Não sabem da escuridão que quase se instalou.
Dos sacrifícios feitos.
Dos heróis perdidos.
Eu contarei a história deles.
Eu estava lá.
Eu sei."


Trecho de um filme muito interessante para quem curte a história negra da existência das bruxas.


Confiram o trailler.





Feijões ou Problemas

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar precisava encontrar um sucessor.

Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.

Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para colocar a sabedoria dos dois à prova.

Ambos receberam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreenderem a subida de uma Grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova.

Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.

Prova encerrada, todos voltam ao pé da montanha para ouvirem do monge o óbvio anúncio.

Após O festejo, O derrotado aproxima-se e pergunta ao seu oponente como é que ele havia conseguido subir e descer com OS feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-Los no sapato, eu OS cozinhei - foi a resposta.

 
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento é você quem determina...
APRENDA A COZINHAR OS SEUS FEIJÕES!

(Desconheço o autor)

março 18, 2011

Saúde Espiritual


Falar de saúde é fácil. Todos têm o que dizer, quer seja algo positivo e negativo e, embora o conceito dinâmico e amplo de saúde esteja se disseminando, é bem verdade que existem fatores que são negligenciados por muitos. A todo momento vemos a ação da mídia alertando sobre AIDS, dengue, doação de sangue... mas, espera um pouco... Será que o ser humano não está esquecendo de algo? Pois é... A saúde espiritual, não é verdade? Somos constituídos por uma porção material, assim como uma espiritual. E por que não falar nela? Pois é. O que tenho visto e sentido é que precisamos regar o jardim do espírito mais vezes. Não posso negar que o corpo é essencial para que possamos combater as intempéries da vida, porém, um corpo bem cuidado e vívido sem a essência da alma nutrida e fortificada não se mantém de pé. Por isso, vale a pena não permitir que o espírito sofra por falta de alimento! Quando isso ocorre, ou seja, quando negligenciamos alimentá-lo, o corpo sofre, as inconstâncias surgem e as aflições se amontoam à semelhança de um ser raquítico, sem esperanças e prestes a saltar da vida para a morte. Acredite: há muita gente morta-viva por aí! Basta olhar com firmeza e perceber as sutilezas de indivíduos doentes espiritualmentes, apesar de aparentemente demonstrarem-se fortes. É a casca, é a casca...

Por: Hugo Otávio
Data: 18/03/2011

março 17, 2011

Sob estresse!




Quem disse que a vida é mole?
A vida é dura para quem é mole!
Já me disseram...
Preciso suportar...


março 12, 2011

O poder destrutivo da natureza


Achei incrível como, após assistir ao filme "Separados pelo destino", o qual também retrata a questão de terremotos, surgiu a notícia que mais uma vez o Japão é devastado. Gelei. A fúria avassaladora fez desmoronar construções, automóveis, uma cidade inteira... Além disso, vidas foram ao chão: famílias destruídas, lares acabados!

Fico me questionando sobre a percepção dessas pessoas, após o ocorrido. Como deve ser lancinante a dor de um ser humano, sobrevivente, perante a imagem distorcida em sua volta.

O que fazer contra o poder destrutivo da natureza?

Não sei...
Simplesmente não sei...

Por: Hugo Otávio
Data: 12/03/2011

SE NÃO TEM JEITO, LUTAR PARA QUÊ?

Estávamos conversando, algumas poucas pessoas, em forma de círculo, após a espera para uma aula que não ocorreu. De repente, uma das pessoas expressou sua opinião acerca de um assunto polêmico. "Não tem jeito, o sistema é assim mesmo. Se eu fosse você me adaptaria a ele." Gelei. Adaptar-se a um sistema fraudulento e que não mede esforços? Embora algo esteja defeituoso ou inapropriado não posso, simplesmente, "dançar conforme a música". De jeito nenhum! Atitudes assim que não movem o mundo, apenas repassam o que muitos já fizeram, ou seja, se acostumaram à mesmice, à negligência, a facilidades.
Quer saber de uma coisa, se não estivermos dispostos a lutar para fazer diferença, nem que seja pequena, é melhor pegarmos nossos pertences e irmos para casa. Se pensarmos que as coisas não mudarão por conta de um sistema estagnado, carcomido, defasado pelas circunstâncias e por muitos que desacreditam, por diversas razões, nas transformações para melhor, não existe razão de nos levantarmos nem da nossa cama.
Mesmo não sendo quase nada nesse mundão, acredito piamente que, se estamos nessa Terra, é para o propósito de fazermos a diferença, seja esta a mínima possível para os olhos. Porém, quando deixamos de sonhar, de idealizar, de acreditar, perecemos. Caímos no abismo das incertezas, na desilução da vida, no descaso social. Vivemos tão somente em busca de atingirmos os nossos próprios e mesquinhos interesses.E, você? Como tem vivido? Quais têm sido suas motivações? Será que você tem pensado assim, tão desesperançoso com a vida?Saiba que há saída! Apesar de intransponíveis aos olhos terrenos, nada é impossível para Deus! Faça a sua parte, lute, insista, vença, aprenda com os erros e faça das pedras no seu caminho as ferramentas necessárias para fortificar ainda mais a sua esperança. Você pode contribuir para um mundo diferente, porém acima de tudo, melhor. Tome uma atitude!

Hugo Otávio

março 11, 2011

As 10 maiores descobertas da história da medicina

O médico Joffre M. de Rezende, pesquisador da história da medicina, destacou em seu livro À Sombra do Plátano (Editora Unifesp, de 2009) os dez mais importantes avanços na área – inovações que chegaram a modificar o destino da humanidade.

Por Cecília Araújo

10. Transplante de órgãos

Os transplantes inicialmente se resumiam a um único órgão: o rim. Atualmente, já se é possível transplantar coração, pulmão, fígado, tecido pancreático e medula óssea. No futuro, certamente, outros órgãos também poderão ser substituídos. O sucesso dos transplantes se deve, antes de tudo, à imunologia, pela descoberta dos antígenos de histocompatilidade, e à farmacologia, pela obtenção de drogas imunossupressoras. O uso de próteses também tende a se expandir em diferentes especialidades, pela disponibilidade de materiais inertes e duráveis, incapazes de provocar reações teciduais.


9. Progressos cirúrgicos


Grandes progressos nos atos cirúrgicos – com destaque para a cirurgia cardíaca, a neurocirurgia e a oftalmologia – foram possíveis graças à colaboração de outras disciplinas, como a anestesiologia, a neurofisiologia, a bacteriologia e a imunologia. O coração, antes intocável, tornou-se um órgão acessível, graças à introdução da circulação extra-corpórea, que permitiu a correção das malformações congênitas, a revascularização e outros tipos de operações. Já a neurocirurgia e a oftalmologia se beneficiaram com o uso dos raios laser.


8. Fecundação artificial

A fecundação artificial do óvulo em laboratório e o implante intra-uterino do ovo fecundado são uma façanha sem paralelo na história da reprodução humana. A partir dessa descoberta, acredita-se que o caminho esteja aberto para que se possa conseguir, no futuro, o desenvolvimento do embrião fora do ventre materno. Já a clonagem de animais pela manipulação celular mostrou ser possível a clonagem de seres humanos, enquanto as células-tronco provaram seu potencial no tratamento de muitas doenças degenerativas.


7. Engenharia genética

O campo da engenharia genética deu origem a um acontecimento promissor: a determinação da estrutura do DNA – base de toda matéria viva e responsável pela transmissão do código genético. Mais tarde, reveladas as chamadas enzimas de restrição, capazes de fragmentar a molécula do DNA, tornou-se possível alterar o código genético de uma célula, introduzindo nela um segmento de DNA de outra totalmente diferente. A engenharia genética já colabora para a produção de hormônios, enzimas e vacinas, e prevê-se que sua atuação se amplie consideravelmente no futuro.


6. Fibro e videoendoscopia

A fibroendoscopia foi um grande progresso nos métodos diagnósticos porque substituiu os então utilizados aparelhos metálicos, rígidos e cheios de limitações. Em 1958, foi publicado o primeiro trabalho sobre a utilização de fibra óptica em endoscopia, resolvendo um dos problemas aparentemente insolúveis: o da curvatura da luz. A novidade possibilitou a obtenção das imagens antes não alcançadas. Vinte anos depois, a fibroendoscopia foi superada pela videoendoscopia.



5. Técnicas de alta sensibilidade

Os laboratórios desenvolveram técnicas de alta sensibilidade que contribuíram para o diagnóstico clínico. Um exemplo foi o radioimunoensaio (que depois evoluiu para o método imunoenzimático), que permitiu detectar substâncias em concentrações infinitamente pequenas nos líquidos orgânicos e nos tecidos. Algumas dessas substâncias são os hormônios, os peptídios, os neurotransmissores, os antígenos e os anticorpos. Pela descoberta do radioimunoensaio, Rosalyn Yallow recebeu o prêmio Nobel de 1974. Ela foi a segunda mulher a receber essa distinção em Fisiologia e Medicina.


4. Métodos diagnósticos por imagens

A descoberta dos raios-X, no final do século XIX, e sua aplicação com fins diagnósticos, no início do século XX, constituíram um marco importante na história da medicina. Seu sucesso levou à busca de outros métodos diagnósticos por imagens, que resultou no surgimento da ultra-sonografia, método de larga aplicação, sobretudo em obstetrícia; da tomografia computadorizada, cuja alta resolução permitiu o diagnóstico de lesões não detectáveis pelos métodos anteriores; e da ressonância nuclear magnética, capaz de gerar imagens nítidas das áreas magnetizadas, substituindo outros exames mais agressivos.



3. Síntese de hormônios e vitaminas

O isolamento e a determinação da estrutura química de hormônios possibilitou a síntese de grande parte deles em laboratório. Dois exemplos práticos são a composição artificial da insulina, usada no tratamento da diabetes mellitus, e da cortisona, de grande poder antiinflamatório e imunossupressor. A descoberta das vitaminas, por sua vez, revolucionou a prevenção e o tratamento das doenças resultantes de carências específicas desses elementos: escorbuto, beribéri, pelagra e raquitismo, raramente encontradas hoje em dia.


2. Descoberta dos antibióticos

A descoberta dos antibióticos, na primeira metade do século XX, reduziu drasticamente as taxas de mortalidade. Se até então doenças como pneumonia e febre tifóide matavam milhares de pessoas no mundo todo, elas passaram a ser controladas a partir daí. Moléstias de difícil tratamento no passado, como sífilis, tuberculose e lepra, também puderam ser curadas graças aos antibióticos. Entretanto, algumas bactérias terminaram por criar resistência à substância, o que incentivou uma busca continuada de novos tratamentos.


1. Imunização preventiva

A maior contribuição da medicina à saúde foi no campo da prevenção das doenças, por meio da imunização em massa e das ações desenvolvidas sobre o meio ambiente. Doenças como tétano, difteria, coqueluche, sarampo, poliomielite, febre amarela e hepatite B já podem ser evitadas graças à existência de vacinas eficazes. Medidas voltadas para o meio ambiente, como saneamento básico, hábitos de higiene e melhoria das habitações, também contribuíram em larga escala para a elevação do nível de saúde a partir do século XX.

Extraído de:
http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/ciencia/as-10-maiores-descobertas-da-historia-da-medicina/

março 07, 2011

[FILME] Separados pelo destino

Algo inesperado mudaria de vez a história de uma família. Marcas indeléveis, sonhos acabados, corações arruinados... Porém, era preciso fazer uma difícil escolha, em pouquíssimo tempo. Qual escolher? 
O caótico ambiente se misturava à angústia da alma humana e, sorrateiramente, arraigava nos pensamentos daquela mulher.
Sobreviver foi um privilégio. 
E agora, como seria dali por diante?
Quais surpresas a vida lhe reservaria?
Assista ao filme e tire suas conclusões. Baseado em história real, vale a pena refletir sobre as atrocidades da destruição e o impacto na vida e na memória do ser humano.

Por: Hugo Otávio
Data: 07/03/2011