março 12, 2011

SE NÃO TEM JEITO, LUTAR PARA QUÊ?

Estávamos conversando, algumas poucas pessoas, em forma de círculo, após a espera para uma aula que não ocorreu. De repente, uma das pessoas expressou sua opinião acerca de um assunto polêmico. "Não tem jeito, o sistema é assim mesmo. Se eu fosse você me adaptaria a ele." Gelei. Adaptar-se a um sistema fraudulento e que não mede esforços? Embora algo esteja defeituoso ou inapropriado não posso, simplesmente, "dançar conforme a música". De jeito nenhum! Atitudes assim que não movem o mundo, apenas repassam o que muitos já fizeram, ou seja, se acostumaram à mesmice, à negligência, a facilidades.
Quer saber de uma coisa, se não estivermos dispostos a lutar para fazer diferença, nem que seja pequena, é melhor pegarmos nossos pertences e irmos para casa. Se pensarmos que as coisas não mudarão por conta de um sistema estagnado, carcomido, defasado pelas circunstâncias e por muitos que desacreditam, por diversas razões, nas transformações para melhor, não existe razão de nos levantarmos nem da nossa cama.
Mesmo não sendo quase nada nesse mundão, acredito piamente que, se estamos nessa Terra, é para o propósito de fazermos a diferença, seja esta a mínima possível para os olhos. Porém, quando deixamos de sonhar, de idealizar, de acreditar, perecemos. Caímos no abismo das incertezas, na desilução da vida, no descaso social. Vivemos tão somente em busca de atingirmos os nossos próprios e mesquinhos interesses.E, você? Como tem vivido? Quais têm sido suas motivações? Será que você tem pensado assim, tão desesperançoso com a vida?Saiba que há saída! Apesar de intransponíveis aos olhos terrenos, nada é impossível para Deus! Faça a sua parte, lute, insista, vença, aprenda com os erros e faça das pedras no seu caminho as ferramentas necessárias para fortificar ainda mais a sua esperança. Você pode contribuir para um mundo diferente, porém acima de tudo, melhor. Tome uma atitude!

Hugo Otávio

Um comentário:

Bruniele Souza disse...

Hum... "Lutar pra quê" talvez esse seja o pensamento mais comum do nosso século. Hoje é muito mais fácil acomodar-se ao sistema do que enfrentá-lo, claro! Mas isso só acontece quando este não "faz doer os nossos calos". Não fazemos parte de uma ditadura, onde até os olhares devem estar aprisionados a um foco inquestionável! Somos livres e por isso temos que fazer valer a diferença que somos, mesmo que isso signifique tomar uma postura desconfortante de ameaça. ANTES O DESCONFORTO PARA A JUSTIÇA DO QUE O CONFORTO DA INJUSTIÇA.
A revolução surge da dor e a justiça do amor.