fevereiro 25, 2011

Rede x ser social?


    É notório o avanço tecnológico e dos meios de comunicação, principalmente das chamadas redes sociais cujos objetivos, a priori, são o de promover e fortalecer a dinâmica da amizade, além de fincar espaço para a exposição de fotos, dados e vídeos de qualquer indivíduo que tenha acesso à Internet. No entanto, as redes sociais revelam uma tendência catastrófica, desapercebida por muitos: a erupção de um ser "anti-social", a partir do momento que põe em estagnação o contato natural e físico, voltando-se tão somente ao mundo da virtualidade.
    Como se não bastasse, a exposição ferrenha de fotos, vídeos e informações pessoas nas tais redes permite ainda hoje o alastramento da criminalidade. Dezenas de casos acabam por revelar o errôneo uso por parte dos internautas, a tal ponto que facções negras se apropriam do conteúdo, às vezes pela criação de um usuário "fake", isto é, entremeado e visto como "amigo", acabando por localizar o ser e promover uma ação maligna.
      Em contraponto, uma das peculiaridades das redes sociais favoráveis seria uma rápida e fácil localização de um contato. Imagine, e pode ter a certeza de que, muitas pessoas nem sequer veem com tanta frequencia o aparelho celular, a fim de checar as chamadas perdidas, contudo, ao adentrarem em casa, mergulham no mundo virtual em busca de recados no Orkut, Facebook, Twitter, dentre muitos outros existentes no mercado. Por isso, tenha a certeza que mesmo que não veja uma mensagem ou ligação no celular, o ser "anti-social" ficará atento ao "scrap" de sua rede.
        A expansão tem sido tão significativa ao longo desses anos que pessoas marcam encontros com outras sem nunca terem se conhecido pessoalmente. Alguns dizem não encontrar incovenientes; outros (de "tempos antigos"), estão estarrecidos com tantas mudanças. "E se for um criminoso? E se estiver mentindo? E se..."
         Acredito que já estamos mergulhados e inundados com tantas conexões virtuais. Repudiar as redes sociais é tentar passar um camelo por uma fina agulha. Contudo, é preciso cautela para que nós, ainda seres humanos, não percamos a humanidade. Sim, sim... A humanidade e a sensibilidade  intrínseca a todos nós. É preciso que limites sejam estabelecidos, além de que cuidados sejam tomados durante a exposição em uma rede social, sempre atentando que nem todos que estão em uma lista de amigos, são de fato, amigos. Somente agindo com prudência, equilíbrio e cautela é que continuaremos seres verdadeiramente sociais.

Por: Hugo Otávio
Data: 25/02/2011

Um comentário:

Mente Hiperativa disse...

Bem-vindo ao incrível mundo da tecnologia (que você tanto gosta...).

A tecnologia é uma faca de dois gumes, sempre dá de um lado e tira do outro.