junho 30, 2010

Quero ver provar que Deus não existe


Por Clóvis Cabalau

Esta eu pesquei na Super Interessante deste mês e é para deixar o famoso ateísta e cientista Richar Dawkins de cara amarrada. A revista diz mais ou menos assim: “Se por um lado, para alguns cientistas é impossível admitir que certas coisas acontecem por causa de Deus, por outro, é impossível para a ciência provar que Deus não existe”.

Essa afirmação - que é pura ciência - é uma espécie de tiro no pé dos cientistas que ainda não se convenceram de que uma realidade cósmica tão bem planejada [isso mesmo, planejada] não pode ser obra do acaso, ou do caos, de uma explosão como o Big Bang. Consideremos o “grande boommm”: seria muita ingenuidade achar que a disposição perfeita dos planetas e galáxias [pelo menos como conhecemos hoje] e ainda as condições perfeitas da Terra para a existência de vida tenham sido obra do caos. Francamente, é difícil de engolir essa. Muito mais difícil do que acreditar que existe um Criador superior, que, por misericórdia [ou por amor, prefiro eu], nos deu, inclusive, a capacidade pensante de duvidar Dele.

A “culpa” pela incapacidade da ciência de provar a existência é de Galileu Galieli, autor do “método científico”, adotado pelos pesquisadores. A lógica é a seguinte: em vez de simplesmente especular sobre as coisas, Galilei criou um método mais rigoroso. São quatro etapas e só passando por elas é possível se chegar a uma conclusão irrefutável. As etapas são: Observação [Olhe e perceba algo notável]; Pergunta [O que é?, por exemplo]; Hipótese [busque uma provável resposta]; Experiência [faça um teste em circunstâncias controladas para confirmar ou negar a hipótese]. E agora José? Quero ver um cientista provar que Deus não existe? Cadê a prova da sua não existência? Onde procurá-la? E mais: como seria possível criar um teste para medir a existência de Deus?

O problema para os pesquisadores, frisa a Super, “é que a ciência, ao contrário da igreja, não prova as coisas pela negativa [só explicando: um milagre é reconhecido pelo Vaticano quando a ciência NÃO consegue explicar o fato]. Para a ciência, a inexistência de provas não é uma prova de inexistência. Ainda segundo a Super, “a única coisa que a ciência pode fazer é afastar Deus do nosso dia a dia, explicando o Universo e todas as coisas de forma lógica e racional em vez de atribuí-las a fenômenos sobrenaturais. Mas daí a dizer que Deus não existe, vai uma enorme distância. E se Richard Dawkins não gostar, sempre pode tirar as calças e pisar em cima”.

junho 29, 2010

Como desarmar alguém


Para desarmar alguém é bem fácil. Não precisa usar armas brancas nem de fogo. Também não precisa chamar a atenção e metralhar com dezenas de palavras... De jeito nenhum! É bem mais simples e não há dinheiro que possa comprar, nem mesmo inventaram um gesto tão aconchegante e barato.

Pois é, o abraço é essa poderosa atitude que desmancha um indivíduo por dentro, o faz sentir o calor do outro e, alegra a alma por concretizar pela prova real, que somos importantes. Além disso, através dele, muitas mágoas e lágrimas são acolhidas, nem que seja por alguns instantes, possibilitando encontrar um refúgio momentâneo naquele pequeno ato expressado.

Agora, é bem verdade que existem os "abraços com facadas", aqueles que buscam ganhar território e conquistar interesses. Esses estou dispensando da minha vida, apesar de vez por outra, necessitar conviver com eles.
E você? Tem demonstrado o quanto o seu próximo é importante para você?
Abrace...

E sinta o conforto do carinho em um dos mais simples gestos de vida!

Por: Hugo Otávio
Data: 29/06/2010

junho 25, 2010

O que é a loucura?


Ser louco implica em mudança de comportamento. Não entrarei em detalhes a respeito pois creio que existem diversas definições para loucura. Apenas gostaria de compartilhar esse vídeo que foi elaborado por amigos da minha turma decorrente de uma apresentação de uma disciplina.

Mas, para refletirmos, será que muitas vezes não somos meramente loucos? Tantos comportamentos e atitudes que, às vezes, paramos e nos questionamos o motivo de agirmos assim?

É caro leitor...
Somos tão loucos que negligenciamos tanta miséria, corrupção, desafeto, desesperança...

Confira o vídeo!

Parte 1:


Parte 2:

Hugo Otávio

junho 24, 2010

Meu hobbie

Um dos meus hobbies, para quem me conhece, é fotografar. Acho o máximo parar por um instante, tudo que se encontra em nossa volta para "se converter" em imagem. Acredito que, assim como vejo nos porta-retratos, um dia farei parte não apenas nas recordações das pessoas, porém, mesmo de forma estática, ali em um porta-retratos, espero ser lembrado pelo que um dia fui, vivi, participei, cooperei e compartilhei um pouco aqui nesta terra.

Por essas e tantas outras motivações, tirar fotos me alegra o coração. Registrar pequenos grandes momentos é um tesouro que se guarda para as futuras gerações, é olhar-se através de um papel colorido e ver como mudamos, envelhecemos, passamos por tantas dificuldades, sorrimos e crescemos com todas as fases ali relembradas.

Entristeço-me pois muitos se negaram a tirar uma foto um dia comigo. Talvez, quem sabe, lembrarei deles, talvez não... Quisera as fotos ganhassem vida na realidade... Contudo, mesmo sem saltar aos meus olhos, tenho certeza, lugares, pessoas, situações, um dia, fizeram-me gritar por dentro, vibrar ainda mais pela vida e agradecer a Deus pelo dom de viver!


Por: Hugo Otávio
Data: 24/06/2010

junho 23, 2010

Rejuvenesça a alma!


“Não é somente importante acrescentar anos à vida, mas também acrescentar vida aos anos. Nossa expectativa de vida depende do nosso estilo de vida. Expectativa de vida não significa somente tempo de vida, mas também qualidade de vida; não leva em consideração somente a idade que um indivíduo terá, mas como ele vai envelhecer”
(Schaefer, 1975)

junho 22, 2010

Lamentável...


Observe atentamente a foto...
Você acha que sua vida está "um saco"?
Não encontra motivações para continuar ou reclama que vive mal?
Acredito que uma imagem pode revelar tanto...
Será que essa foto te "diz" algo?
Pense nisso!

junho 21, 2010

Deitado eternamente em berço esplêndido



Por Avelar Jr.

Impressionante vermos a inconsistência do povo Brasileiro. Estamos em ano de Copa e, de repente, saem do armário milhões de patriotas prontos a defender seu país. Entretanto, esse patriotismo se traduz em apenas torcer pelo Brasil na Copa do Mundo. O brasileiro trata com desprezo temas de suma relevância como a política, que, no velho adágio popular, juntamente com o futebol e a religião, "não se discutem".

Esquecemos que é ano de eleições, que este ano compareceremos às urnas para decidir o futuro do nosso estado e do nosso país pelos próximos quatro anos. Deixamos de lado que estaremos constituindo os nossos representantes, que irão: criar as leis federais e estaduais que somos obrigados a cumprir; fiscalizar o dinheiro público que se destina ao serviço da coletividade; que cuidarão da relação do nosso país com os demais países; que se tornarão a nossa voz para defender nossos direitos e interesses contra a injustiça; que aplicarão recursos do estado para cuidar da nossa saúde, segurança, educação... É importante, não é?

Estamos todos prontos a defender a nossa escalação da seleção, conhecemos o nome de todos os jogadores, o que fazem, como jogam, em que time e posição jogam, se deveriam ser ou não convocados para integrar a seleção, se estão passando por uma boa ou má fase... Somos técnicos à distância... Torcedores apaixonados... Canarinhos de alma. Mas será que damos a mesma atenção àqueles que comandarão nosso futuro, a quem damos muito poder sobre nossas vidas nessa chamada democracia?

Agora você...

Você se lembra em quem votou nas últimas eleições federais e estaduais? Você sabe o que seus candidatos fizeram e estão fazendo? Você se recorda dos compromissos por eles assumidos durante a campanha, se eles foram cumpridos durante o mandato e se eles chegaram a cumprir todo o mandato para o qual foram eleitos? Você sabe quais cargos iremos ajudar a preencher em outubro? Você sabe qual a importância de cada vaga eletiva e para que serve cada cargo na administração do país? Você já começou a se preocupar com quem vai eleger, se tem algum motivo para ser ou não votado, etc? O que você leva em conta na hora de escolher um candidato?

Assustador darmos tanto relevo a uma seleção desportiva que não é eleita por voto popular, não tem importância alguma para nossa vida, nossos relacionamentos, nossa família, nossa fé, nossos bairro, cidade, estado, país, trabalho... e, principalmente, que, ganhando ou perdendo, não pesa em nada no nosso bolso (como se tudo o mais não fosse importante para você).

A seleção não vai lutar para garantir sua segurança, não vai enfrentar os bandidos, não vai comprar a vacina para o seu cachorro, ou levar seu filho ao posto de saúde; ela não vai comprar remédios para os enfermos de sua casa, cadernos e material escolar para seus filhos, melhorar o transporte público que você usa para trabalhar ou tapar os buracos das rodovias.

Nada contra ser torcedor. Mas tudo que é importante deve ter seu devido lugar em nossas vidas. Daqui a pouco a TV vai silenciar sobre os escândalos, o dinheiro vai rolar nos bastidores para ajudar nisso, a lábia eleitoreira vai inventar revelações dos púlpitos das igrejas, o povo vai se rasgar e encher a cara, as ruas vão estar com os buracos tapados de verde e amarelo, o grito da torcida vai abafar o gemido dos agonizantes do SUS, a violência vai continuar fazendo vítimas, crianças vão continuar mendigando nos semáforos e sendo assediadas para o mundo das drogas... Mas Galvão Bueno vai gritar “Gooool!” na televisão e tudo o mais desvanece.

Que bom! Assim podemos deixar de lado a chatice da política, liberar o grito de euforia, correr pra o abraço e encontrar um bom lugar no picadeiro, para assistir ao espetáculo de pão e circo de cada quatro anos, com o qual nos presenteia a mídia... Afinal, temos sido brasileiros, “com muito orgulho e com muito amor” e estamos deitados “eternamente em berço esplêndido”.

junho 20, 2010

Mãos talentosas


Tive o privilégio de assistir ao filme "Mãos Talentosas" que me cativou ainda mais para a área Médica. Sugestão para quem vê nas ciências, mais precisamente a ciência médica, como uma possibilidade de melhoria na qualidade de vida.
Além disso, o que me chamou a atenção não se restringiu apenas à hemisferectomia, assim como a separação entre os gêmeos pelas mãos do doutor Carson. Aliou-se a sua personalidade, feições de cunho cristão ao âmbito acadêmico médico, tornando-as marcas fortes para o avanço de todas as cirurgias realizadas.

A mais bela lição aprendida ao término do filme foi uma questão de esperança. Tudo é possível, a princípio, se você acreditar nisso! Em poucos instantes, entre o limiar de vida e morte, mesmo passando uma enorme vontade de desistir ou achar que o tempo seria insuficiente, Dr. Carson lembrou-se das palavras de sua mãe que passavam por sua mente durante o ato neurocirúrgico.

Com menos de 10min, ainda faltavam procedimentos a serem realizados. No entanto, alicerçado na experiência adquirida juntamente com a esperança e o desejo ardente de obter o êxito, lançou para fora toda e qualquer espécie de desmotivação e incredulidade. Deu-se um passo a mais, eu diria.

Novamente sugiro que veja ao filme. Vale a pena, de fato, lutar pelo que anseamos, e acima de tudo, ter em mente de que as pessoas precisam de nossas ações, assim como precisamos delas!

Por: Hugo Otávio
Data: 18/06/2010

Um cheiro...


Tem gente que adora beijar todo mundo. Calma, não tenho nada contra um beijo na bochecha de pessoas que conhecemos. Apenas acho que o beijo tem tido o seu valor um pouco banalizado, opinião minha. Já se percebe no olhar que há intenções por trás do beijo despejado na pessoa a qual este se destina. Sou mais reservado quanto a isso, pois acredito que um beijo tem grande valor quando o ofertamos a alguém. Puxando "a sardinha" para a nossa região, percebi o quanto os nordestinos valorizam não o beijo, mas sim o cheiro. Se pensarmos um pouco, veremos que o cheiro é algo bem mais profundo. É como se arrancasse lá dentro da alma a essência, não apenas do perfume exalado, porém, acima de tudo, extraisse a profundidade do ser humano, sem propósitos distorcidos, ou repleto de interesses.

Portanto, pense bem quando for ofertar um beijo. Talvez um cheiro seja bem mais significativo para quem, de fato, seja importante para você.

Por: Hugo Otávio
Data: 18/06/2010

junho 17, 2010

A vida é breve


Soube de um triste falecimento de um dos professores da Universidade da qual faço parte. Lamentável. Semana passada estava ótimo e, quando menos esperamos, eis a notícia.

Retiro mais uma vez uma reflexão sobre a brevidade da vida. Como somos pequenos, frágeis, pequenos a tal ponto que não temos conhecimento de quando partiremos para a vida eterna.

Por isso, aproveite cada segundo, como se fosse único pois de fato ele é. Cultive bons amigos, valorizando-os na medida do possível pois amanhã poderá ser tarde e, você poderá não ter mais tanto tempo quanto imagina.

CARPE DIEM!

Por: Hugo Otávio
Data: 18/06/2010

Sua ligação pode surpreender


Não subestime o poder de uma ligação. Mas, que seja espontânea, desinteressada, sem hora nem momento certo, inadvertidamente...

Saiba que, pequenas atitudes como essas podem até salvar uma vida.
E o que dirá um dia?

Não hesite...
Uma ligação inusitada pode surpreender!

Por: Hugo Otávio
Data: 17/06/2010

junho 16, 2010

Quem não vive pra servir...


Já ouvi por tantas vezes a frase "Quem não vive pra servir, não serve pra viver!". Cansei de pensar a respeito de quão verdadeira ela é, pelo menos pra mim. Apesar de nem sempre estarmos disponíveis para "servimos" ao outro, seja por merecimento ou outros fatores, nossa vida gira em torno de ajudar alguém, direta ou indiretamente. Estudamos, trabalhamos, nos formamos e tudo isso para quê? Claro que anseamos por uma vida confortável e harmoniosa, porém, o viés de tudo isso encontra-se em: ajudar ao próximo! Contribuir com o bem-estar do outro, queira eu ou não.

De nada adiantaria tanto esforço apenas para suprir o meu ego, concretizar meus desejos e satisfações. Saiba de uma coisa: a alegria precisa ser compartilhada para poder ter seus efeitos. Não consigo imaginar alguém isolado numa cúpula de vidro, sem "depender" da existência de outros seres humanos. Sendo assim, nada melhor do que "servir" aos demais, na medida do possível, sem exploração, sem interesses atordoantes, contudo, com respeito, honra e, sabendo que nossa existência não se sustenta na morosidade e na desfaçatez da negligência com o mundo a nossa volta.

Acorde!

Porque quem não vive pra servir... perdeu o sentido de viver!

Por: Hugo Otávio
Data: 16/06/2010

junho 15, 2010

Curso para homens



ORGANIZAÇÃO CURRICULAR EM 4 MÓDULOS:

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)

1. Aprender a viver sem a mamãe ( 2.000 horas )
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas )
3. Entender que não se classificar para o Mundial de Futebol não é a MORTE ( 500 horas )

Módulo 2: Vida a dois

1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 hs)
3. Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu' (550 horas)
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 Hs)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)
2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha

1. Nível 1 (principiantes - OS eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2. Nível 2 (avançado) minha primeira sopa instantânea sem queimar a panela
3. Exercícios práticos - ferver a água antes de por o macarrão

CURSOS COMPLEMENTARES: POR RAZÕES DE DIFICULDADE, COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.

1. A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contratar um técnico competente para fazer reparos;

2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela;
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário ? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5. Como abaixar a Tampa do Vaso passo a passo (teleconferência);
6. Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla);
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes (testemunhos);
8. O detergente: doses, consumo e aplicação (práticas para evitar acabar com a casa);
9. A lavadora de roupas: esse Grande mistério !!
10. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia);
11. A xícara de café: ela levita, Indo da mesa à pia ? (exercícios dirigidos por Mister M);
12. Analisar detalhadamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

Pós Graduação:
BEBENDO ÁGUA NO COPO E NÃO NA JARRA

É Hexa!


Não sou fã de futebol mas como é o Brasil quem irá jogar, uma pequena homenagem ao time!
Porque todos pararam para assistir à copa...
Brasil, Brasil, Brasil!

junho 14, 2010

Palavras x Atitudes


Canso de mencionar para as pessoas que conheço que as palavras não ganham notoriedade apenas por seu conteúdo impregnado. Isso não significa que elas não possuam significado, tanto pela expressão dos nossos sentimentos, quanto na idealização do nosso eu quando redigimos.

O que quero dizer é que a concretização de nossas palavras se refrigera à luz de nossas atitudes. Não basta dizer "amo você", "você é especial para mim", etc, etc... se nossas atitudes não são compatíveis com o que está sendo dito.

Por isso, fique atento(a) com o poder da palavra. Porém, acredite: elas se fortalecem à medida que vão sendo perpetuadas juntamente com exemplos os quais demonstrem a veracidade, singeleza e força de pequenas letras unidas, com o propósito de extravasar o mais belo sentimento que aflora do interior de quem as liberta.

Por: Hugo Otávio
Data: 14/06/2010

junho 13, 2010

A vida como boomerang


Quem nunca viu nos desenhos animados o uso de um boomerang por algum dos personagens? Geralmente, ele tenta atacar um alvo e, quando lança o objeto, este acaba por atáca-lo pelas costas, atingindo a sua cabeça. É cômico mas nos traz uma certa lição, se formos pensar a respeito.

Tudo que plantamos, no tempo certo colheremos. No desenho, acredito eu que o que se pretendia era machucar o próximo, sendo que como diz o ditado popular, "o feitiço voltou-se contra o feiticeiro".

Não adianta querermos plantar rancor para colher felicidade. Lá na frente, eis que ressurgirão contra nós mesmos, situações ou fatos que propiciem os frutos do nosso empenho e trabalho.

Portanto, caro leitor, plante sonhos, esperança, alegria para que no tempo certo os frutos possam aparecer ou lance o seu boomerang para o mais alto com o objetivo de receber as consequências daquilo que você tem feito.

Cuidado com a finalidade com que joga o boomerang. Afinal, uma hora ou outra, ele sempre acaba voltando...

Por: Hugo Otávio
Data: 13/06/2010

Aprendi...




“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;

Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”

William Shakespeare

junho 10, 2010

O luto da confiança


Se tem um sentimento doloroso e cáustico que dilacera a alma de um indivíduo é quando destroem a confiança. É quando naquele momento mais angustiante não se tem alguém em que se pode contar. É claro que nem sempre existirão pessoas com as quais poderemos contar, mas em pequenas e simples situações da jornada, estar sozinho é algo assustador.

Comparo a ausência da confiança à uma facada pelas costas, assim como uma traição. Sinto-me traído, literalmente, quando velam a morte da confiança. Se eu pudesse, colocaria minha cabeça embaixo da terra e passaria alguns dias encrustado dentro dela. Só o tempo pode acalmar e tornar elaborado o luto da existência dessa situação imensurável e cruel.

Extremista eu? Será que sou?
Sou humano e, assim como deposito minha confiança em poucos, temo que quando menos esperar, receba uma punhalada pelas costas.

É por isso que leva-se tempo para construi-la e segundos para exterminá-la.

Por: Hugo Otávio
Data: 10/06/2010

Não desista de voar!



"Não espere o vento te levar... mergulhe fundo nos seus objetivos!"

Como podemos aprender com os pássaros.
Quando pequenos, sem saber voar, são inclinados e postos a bater as pequenas asas para alçarem vôos cada vez maiores.
Gosto muito da águia pois lá de cima tem a capacidade de visualizar à distância os pequenos objetos e, sempre que possível, habita em lugares altos.
Confira o vídeo, é uma pequena e bela mensagem.

Hugo Otávio

Vai ter que me engolir!


"Descubro" a cada dia que tem gente que não gosta de mim! Passam e com apenas um olhar revelam o que há no interior em relação a minha pessoa. Pois bem, lamento muito mas vai ter que me engolir! Taxativo eu? Acredito que não... Posso até ajudar gente desse nível, sem estresse, porém é notável que com elas "o mar não tá pra peixe".

Não quero que gostem de mim nem tenho planos de agradar a todo mundo. Sem comparação, mas se Jesus vindo a Terra não agradou a todos e ainda foi crucificado, o que dirá de mim pobre mortal, pó, terra, cinza, uma caixa humana ambulante com 70% de água aproximadamente.

Quero que essas pessoas saibam que sou muito chato também e, que apesar de meus defeitos, tenho virtudes e pessoas que estimo e as quais sentem, verdadeiramente, afeição por mim.

O problema é que muitas vezes construimos muros invisíveis perante nossos olhos, impedindo que exista um laço entre os indivíduos. Mas, isso se constrói aos poucos, assim como a confiança, pedra por pedra, até que se esteja fortalecido e bem estruturado.

Para aqueles que me odeiam o recado está dado.
Infelizmente, vai ter que me engolir até quando der!

Por: Hugo Otávio

junho 09, 2010

As pessoas mudam... e como mudam!


Estou boquiaberto como as pessoas mudam rápido! Lembro-me bem do começo do curso de como o comportamento e as idéias permeavam em torno de um bem comum: todos!

Atualmente, confesso estar extasiado. Concordo que determinadas mudanças nos trazem bem, no entanto, outras desvinculam o real propósito propagado, "um por todos e todos por um"!

Acho que me equivoquei em acreditar em uma utópica forma de comportamente. Percebo que muitos tem seguido seus próprios caminhos e só. Os outros? Quem são os outros? Apenas "molas" para alcançar os próprios interesses...

Desejo manter distância de gente assim. Sei bem que se pensar dessa forma, deveria me isolar dentro de uma cúpula impenetrável, porém é preciso "saber viver"... Ter em mente que colegas nem sempre virarão amigos e, que muitos amigos, torna-se-ão meros colegas.

A toxicidade de muita gente não se encontra apenas em sua língua. Basta um olhar de desdém, um afloramento da indiferença e o exacerbado fluxo de interesse para saber em que terreno está se pisando.

É lamentável que tantas mudanças possam destruir laços ou impedi-los de serem formados. São tantas as pessoas que vejo diariamente e nem sequer as conheço, de verdade. Aplico também falha em minha personalidade, contudo, estarão aptas e interessadas em conhecer o próximo tão somente? Ou se busca NO outro aquilo que nós NÃO temos?

Gente tóxica... tô fora!

Por: Hugo Otávio
Data: 09/06/2010



Vendo os defeitos


Não é preciso virtude para enxergar os defeitos de nossos cônjuges. Até o ser mais babaca sabe criticar o cônjuge, os pais, os irmãos, os filhos. É preciso virtude, isso sim, para enxergar os defeitos de um desconhecido. Ou para ver as qualidades de quem a gente diz "não gostar". Quem nos vê pela primeira vez pode se enganar redondamente. Somente a convivência se encarrega de desfazer toda e qualquer ilusão a nosso respeito. O verdadeiro teste de caráter é o dia-a-dia, não um abraço, um bom-dia, um e-mail gentil. Até os canalhas e os psicopatas tem seus momentos de candura.Conviva, mesmo que seja por poucos anos, com a mulher mais sexy do planeta ou com o homem mais bonito do universo e qualquer um terá uma infeliz surpresa: a aparência e seus correlatos nunca deveriam ter sido a principal causa do relacionamento. Os bonitos podem ser tão ou mais feios que os feios. Os magros podem ser tão ou mais chatos que os gordos. A catástrofe só é maior quando se deixa o cônjuge (que tinha todos os defeitos do mundo, descobertos, infelizmente, somente minutos depois da lua-de-mel) para buscar a tão propalada felicidade num novo enlace romântico com um completo estranho (para mim, uma amizade com menos de cinco anos está inscrita nesta categoria). Eu não dou uma pataca furada num relacionamento virtual. É muito difícil descobrir quem de fato é o outro através de orkuts, e-mails, torpedos. Talvez seja por isso, gente, que foi inventado a amizade, o namoro, o noivado e, somente depois, o casamento! Millôr Fernandes disse: “Eu admiro todas as pessoas que eu não conheço”. Millôr está certíssimo. Modelo só começa a virar gente quando sai da revista e passa a ser a primeira pessoa que se vê de manhã e a última que se vê a noite. Multiplique isso por cinco, dez, vinte anos e você terá a dimensão da realidade: é preciso amor – e nada mais o substitui - para admirar quem se casou conosco.

Pr. Geraldo Magela

Ao Sr. MH...


Em primeiro lugar, gostaria de elogiá-lo pela suntuosa capacidade de escrita, muitas vezes, em certo ar melancólico, porém em sua grande maioria, textos respaldados na reflexão e nas divagações que devemos ou deveríamos fazer a nosso próprio respeito.

Confesso que nem sempre sou favorável ao que leio. Óbvio. Pensamos diferentemente um do outro, contudo, aprecio a bela arte da escrita e sei que tens as ferramentes disponíveis para fazer as palavras dançarem sobre o papel e, posteriormente, se debruçarem na tela do computador.
Em segundo lugar, gostaria de dizer que tomei parte um pouco para analisar o caso clínico de sua história. Assim como futuro "detetive da vida", refleti sobre seus argumentos na tomada de decisões, sem invadir demasiadamente a sua privacidade. Apenas reflexões, Doc...

Confesso que não é fácil tomar decisões, entretanto elas permeiam e permearão sempre a nossa vida. Quero que saiba que torço por sua conquista, esteja você onde estiver. Lembre-se que no mundo afora haverão pessoas que precisam de você e também contam contigo! Portanto, avance com vigor, ousadia e vontade! Não espere sempre que existam motivações para incentivá-lo na caminhada porque, de fato, elas nem sempre existirão! Talvez você as encontre durante sua trajetória e, só depois, perceba que vale a pena lutar por aquilo que se acredita!

Por fim, nunca esqueça que, muito ou pouco, pode contar com minha pequena ajuda, sempre!

Ah... Continue escrevendo... mesmo sem comentar tanto, seus textos com certeza serão lidos!

Por: Hugo Otávio
Data: 09/06/2010

junho 07, 2010

Eu me lembro...


Eu me lembro...
Que adorava comprar balas "xaxá" que tinha um gatinho estampado na frente, nas cores amarelas e/ou rosas choques.
Eu me lembro...
Que eu tinha um pirata de brinquedo que espetava as espadas lateralmente até fazê-lo saltar de dentro do barril...
Eu me lembro...
Que gostava que só de correr e brincar com amigos pelas calçadas de minha avó, sem noção de perigo, medo de ser assaltado, ou coisa parecida...
Eu me lembro...
Que a brincadeira mais marcante do colégio era "pegou, colou", onde quem fosse tocado, ficava congelado até que o outro da mesma equipe viesse "descolar". Gostava mesmo era de ser pego pelas garotas da sala...
Eu me lembro...
Que um dia passei mal durante a melhor aula do dia com a profa. Valquíria de Ciências, perdi as forças, fiquei pálido e ela parou sua aula para me socorrer...
Passei a amar as Ciências e, talvez, esse tenha sido o trampolim para continuar gostando até hoje... Eu me lembro...
De tantos bichinhos de estimação que tive, seja peixe no aquário, galinha, passarinho, cachorro... Todos eles tiveram suas importâncias e, naquele momento, traziam alívio para mim e vontade de cuidar e deixar que o tempo desse forma aos contornos dos animais...
Eu me lembro...
Da primeira vez que fui expulso de uma sala de aula por ter levado "uma estojada" na cabeça. A garota que está atrás de mim me "atacou" por ter sido provocada por minhas palavras. Então, o professor nos vendo, pediu para que saíssemos da sala. Foi horrível. Todo mundo apontando o fato de eu ter sido expulso...
Eu me lembro...
De ter conhecido o Karate como um dos esportes inesquecíveis da minha história. Nunca gostei de esportes que usassem bola, porém fui atraído pelas artes marciais que preponderavam o equilíbrio, esforço, determinação, enfim, "o caminho das mãos vazias".
Eu me lembro...
Que um dia com forte chuva peguei a bicicleta e decidi me molhar, em alta velocidade, sem medo de pegar um resfriado ou coisa parecida... Foi bem legal!
Eu me lembro...
De uma professora maluca no primeiro dia de aula no meu ensino médio em Macaé, de espanhol, que dançou em cima da mesa cantando a música da Shakira...
Eu me lembro...
Do primeiro aniversário de 15 anos que fui onde tive oportunidade de assinar meu nome no quadro da aniversariante que por sinal era da minha sala de aula e foi a primeira pessoal que me apresentou o colégio e as pessoas. Estava muito nervoso nesse momento, em um lugar diferente do meu, pessoas diferentes...
Era aula de educação física, que por sinal eu nunca gostei...
Eu me lembro...
De um outro professor maluco de História (Marcelo) que lambeu o dedo de uma amiga por ela ter levantado e apontado para o quadro para tirar dúvida.
Nojento né? Fazer o que...
Eu me lembro...
Das caminhadas que fazia com minha tia para ir até a igreja e, quase sempre, íamos sem jantar e no final a gente era convidado para comer bolo... Humm...
Eu me lembro...
De como tive que voltar para minha região, não concluindo a formatura com minha turma de Macaé e, portanto, tendo que me despedir das pessoas.
Pense como é ruim uma despedida...
A música que ficou na minha memória...
"Vamos fugir, pra outro lugar..."
Pois é... Esse não era meu lugar. Extraí o que pude, guardei amigos que pude cultivar e segui o meu caminho...
Eu me lembro...
De tanta coisa, tantas pessoas, tantas conquistas, tantas desiluções...
Valeu a pena?
"Tudo vale a pena... se a SUA alma não é pequena...
Quem quer passar pelo Bojador,
Tem que passar além da dor..."
Esses foram meus versos...
Minha poesia?
Ainda não terminou...
Estou vivendo...
Caminhando...
Para onde haja a luz do Sol...

Por: Hugo Otávio
Data: 07/06/2010

junho 06, 2010

Passeio Socrático

Interessante ponto de vista.
Confiram.

Hugo Otávio


Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão...


Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?".

Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?". E ela me respondeu: "Não. Eu só tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!...". "Não;", retrucou-me ela, "tenho tanta coisa a fazer, de manhã...". "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês; de balé; de pintura; piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada.. .

Fiquei pensando: "Que pena! A Daniela não me disse: "Tenho aula de meditação".

Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!

Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram "Como estava o defunto?". E outros responderão: "Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!"...
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é "entretenimento". Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha...
E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!".
O problema é que, em geral, "não se chega"! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.

Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de "missa de domingo". E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no "cheque especial", se sente no purgatório.
E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...

Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um "passeio socrático". E, diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

"Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!"

(Frei Betto)

junho 04, 2010

Uma geração jovem estagnada


Há tempos que quando estudava História do Brasil que percebia como os jovens da época eram "revolucionários" a ponto de lutarem por seus direitos em meio a tantas atribuladas situações, assim como a ditadura militar. Pense numa época que muitos tentam apagar da memória... e por que lembrar se dores e perdas são advindas de um tempo de tanta repressão... deixa para os livros contarem as páginas negras do processo evolutivo.

O que queria retratar com você é o fato de como nós, jovens, cidadãos, pouco lutamos por nossos direitos e caminhamos na estagnação do nosso tempo! Acomodamo-nos por pensarmos que nada podemos fazer ou que "não vai adiantar nada nossa ação". Já ouvi isso de muita gente: "nada vai mudar mesmo..."

Pois é...
Assim não muda mesmo. Vamos continuar do jeito que estamos, o nosso país da forma como está.

Se não acreditarmos na possibilidade de mudança e nada fizermos para alcançá-la seremos uma geração sem perspectivas, a mercê dos descasos e desmandos que já estão debaixo de nossos olhos, todos os dias.

O que você tem feito?
Qual tem sido a sua mentalidade?
Tem pensado acerca do futuro da nação ou deixado "pra depois"?

O depois já está mais perto do que você imagina. Ou você resolve pôr "as mãos na massa", em busca de conquistar seus sonhos e lutar para melhorar esse sistema voraz ou entregue-se, rendendo-se a este mundo que tende a cada dia alcançar o caos, a segregação, a violência e o fim de todo tipo de esperança.
Será que ela será a última a morrer ou já está morrendo?
Estagnados estamos...
Até quando?

Por: Hugo Otávio
Data: 04/06/2010

junho 03, 2010

Nunca desista de recomeçar!


"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência."
Henry Ford


Existem momentos na nossa vida que continuar a jornada ou vencê-la não é nada fácil. Desistir talvez seja o melhor caminho. Ou até mesmo, situações ou relacionamentos que, de certa forma, decorrem para o fim. São os altos e baixos que permeiam nossa estrada e cabe a nós, encararmos o "luto", tendo perseverança em recomeçar.

Tem gente que acha que recomeçar é algo ruim ou que não leva a lugar algum. Discordo. Posso te dar alguns exemplos de que nunca devemos desistir de recomeçar algo por medo ou atribuições alheias.

Tive muitos "fracassos" para conseguir chegar onde estou. Foram diversas tentativas mas se não fosse a vontade de recomeçar, tenho certeza que meu sonho jamais seria alcançado. Não é fácil, quando caimos, levantar rapidamente. É como andar de bicicleta nos momentos iniciais do aprendizado. A gente cai, se machuca, "rela-se" no chão, chora... Enfim, mas quando perseveramos e continuamos, vai chegar um momento que teremos completo domínio do movimento da bicicleta e, para nós, não será mais um empecilho andar sobre ela.

O que percebo é que muitos desistem de recomeçar. Acham trabalhoso, enfadonho, árduo... Mas, acredito que quando se há um sonho e perspectivas de alcançá-lo, não existe esforço que não se faça por merecer a recompensa de realizá-lo. Sendo assim, a motivação cresce, jorra como água de uma fonte no nosso interior. É preciso, claro, força de vontade, objetivo na vida e energia para vencer as correntezas do agitado rio, até chegar na margem oposta.

Um outro exemplo de recomeço: meus pais apesar de não terem estudado na época de suas juventudes, decidiram recomeçar. Hoje, meu pai concluiu os estudos e minha mãe adentrou na faculdade de Direito que há tanto sonhara.

Caro(a) leitor(a),
Se você tem planos para sua vida e sonhos, lute com unhas e dentes para torná-los reais, fazendo das quedas do caminho o trampolim para se alcançar grandes alturas. Lembre-se que desistir é algo comum a pessoas cerceadas pelo fracasso ou falta de auto-confiança!
Por isso: nunca desista de recomeçar! Se há um ponto final na sua história, está mais do que na hora de você escrever um novo capítulo para sua vida!

Ouse sonhar, mas acima de tudo persevere!

Por: Hugo Otávio
Data: 03/06/2010

junho 02, 2010

As limitações da Medicina


Estava assistindo uma aula de cirurgia quando foi feita uma pergunta ao professor sobre o assunto ministrado naquele momento. O estudante queria saber se existia algo determinístico no choque para salvar o paciente em qualquer situação. O professor havia respondido que nada na medicina era taxativo, pois ele já tinha visto pacientes se recuperarem quando para ele não existiria mais solução.

Fiquei pensando depois como a Medicina é limitada, embora a cada dia a ciência e suas aplicações evoluam e expandam a capacidade de solucionar diversos distúrbios orgânicos.

Pensei em como somos pequenos e como há uma grandiosidade do poder de Deus em nos conceder sabedoria para que por meio de nós, vidas possam ser curadas ou aliviadas de seus sofrimentos e, como, nem sempre o prognóstico, ou seja, o juízo médico acerca de uma situação é sempre de acordo com sua perspectiva. Confio na atuação da Medicina. Porém, acredito que ela alcança determinado ponto na escala de solucionar problemas.

O impossível e o improvável, só Deus faz...

Por: Hugo Otávio
Data: 02/06/2010

junho 01, 2010

Ah uma bomba...


Não me considero uma pessoa agressiva, apesar de que todo mundo tem o seu limite, não é mesmo? Vez por outra me dá cada vontade maquiavélica que deixo as idéias perambularem pelos meus pensamentos. O que mais dá vontade é jogar uma bomba em certas pessoas. Calma, calma... Nunca joguei nem sei se um dia jogarei hehehe... Brincadeira...

É que não suporto gente exibida e que ignora sua existência. É tanta "pabulagem", "amostração", mania de querer ser o melhor, ter mais do que todo mundo, e tudo isso... para chamar a atenção. Restringe o grupo, tanto que se forçar bem a visão, há de se perceber um círculo imaginário em volta dessas pessoas arrebitadas.

Passam e não te enxergam e, geralmente te procuram quando querem algo que você possa oferecer para ajudá-las, se é que elas irão te procurar... enfim...
Pessoas assim nunca farão parte do meu rol de amizades e, quer queira ou não, é preciso conviver com elas, mesmo que você nem lembre que elas existem e fazem parte do seu mundinho diário.

É preciso muita paciência, saber driblar e entender que pessoas são diferentes, agem diferente e tem sua maneira de ser. Se boa ou não, não me cabe julgá-las... Julgo sim, criteriosamente, as atitudes pois quando estamos "fechados" para o outro, edificando muros que impeçam o vínculo, muitas vezes perdemos a oportunidade de criar novos amigos e isso pode ser tarde demais lá na frente...

Se bom ou não...

Confesso...

Ah uma bomba... para exterminar de vez com a indiferença e o super-mega-ego!

Por: Hugo Otávio
Data: 01/06/2010