setembro 23, 2010

A fugacidade do tempo



O tempo voa...
Ah, novidade!
Há muito ouvi falar de sua fugacidade,
Porém,
Fecho os meus olhos
Miro para o lindo céu azul,
E mais um dia se foi...
É como se esvaisse por entre minhas mãos,
Cada minuto, segundo, milésimo...
O que tenho feito?
Vivido, lutado, caminhado...
E comigo levo as reminiscências da vida,
De momentos,
De pessoas,
De lugares...
Uns me trazem dores quando os aqueço em minha memória;
Outros, alegrias, sorrisos, devaneios esses de um tempo bom,
Que não volta mais,
Nunca mais...

Mesmo assim,
Tenho a certeza de que os vivi demasiadamente
Bem vividos,
Extraindo incessantemente, de cada detalhe,
Cada fio desse imenso mosaico,
Um tênue fragmento para compor minha estrutura...

Ah... como ele é veloz...
Tão rápido que nesse exato momento me inquieta o minucioso
"TIC-TAC-TIC-TAC"...
Com a constante aceleração,
Batendo assim como o meu coração,
É como se sussurasse aos meus ouvidos
Que eu não deveria perder a oportundade
De ser feliz, de amar, de contemplar o dom mais precioso que é a vida...
Como és passageiro, oh tempo!
Envelheces o ser humano,
Assim como diversas vezes, desfaleces os sonhos
Daqueles que são vencidos por ti!

Sei que continuo firme, até onde as forças suportarem,
Até onde as motivações, anseios e sonhos me fizerem prosseguir.
Até onde Deus me sustentar.
Até...
Quando?
Oh, tempo, por que não paras e me deixa pensar?
Como não me respondes, hei de prosseguir...
Avante...
Sempre caminhando e te tendo como meu inimigo fugaz...

Por: Hugo Otávio
Data: 19/09/2010

Um comentário:

Mente Hiperativa disse...

Às vezes eu quero esquecer que o tempo passa, esquecer de tudo isso, preocupações, aflições. Pensar nisso o tempo todo me deixa aperreado.