Caminhava o viajante,
Pelo seu árduo caminho,
E pelo seu trajeto, olhava, vez por outra para o que ficou atrás.
Estava aflito, indeciso,
Seu coração esvaia-se a cada passo seu.
Não tinha certeza de mais nada,
E ainda assim, prosseguia.
Sem rumo,
Até quando?
Quando estará convicto?
Um momento...
Há dois caminhos à vista.
Pare.
Reflita.
Observe ao redor o som de muitas águas,
São lágrimas,
Que inundam o seu próprio interior.
Fluem e insistem em despedaçá-lo,
O que fazer?
A quem recorrer?
Caminhar é preciso, mas pra onde?
Se é preciso escolher?
Oh viajante,
E se tomares o errado caminho?
E se te arrependeres depois...
E se... e se... e se...
SE...
A tristeza revestir o teu ser...
Pare...
Descanse...
Olhe para o céu e busque respostas,
Sim, respostas para as interrogações da vida.
Despedaça as incertezas,
Despedaça-te!
Por: Hugo Otávio
Data: 26/09/2010
Um comentário:
Enquanto vivermos esbarraremos em dúvidas, e que bom que é assim.
Pior que a incerteza é a CONVICÇÃO. Essa sim engessa e imobiliza o homem em suas idéias, por isso prefiro o benefício da dúvida, gosto de ter escolhas e caminhos, de seguí-los, de mudar a rota, desviar, voltar ao início e retpornar pelo outro lado. Isso é o bom da vida.
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