maio 20, 2008

Panteão e Pompidou



O Panteão é, indubitavelmente, monumental. Iniciadas em 1764, as obras do edifício foram encomendadas pelo monarca Luís XV, o qual, após recuperar-se de uma grave doença, ordenou ao arquiteto Soufflot o erguimento de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (padroeira de Paris), em substituição à antiga abadia ali existente. Concluído em 1790, sob a gerência de Rondelet, o edifício quedou-se laicizado pelos movimentos revolucionários burgueses, transformando-o em Panteão nacional. Hoje, na cripta, 70 célebres personagens da história francesa repousam – tais como escritores, cientistas, generais e políticos –, motivo pelo qual o frontão contém, inscrito, o interessante brocardo “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”, junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers, alusivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.

Na frente dele...



Subindo as escadas... Ja perceberam que esse dia foi so subindo escadas???



Pendulum de Foucault

Um pêndulo de Foucault, assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.

Se considerar um ponto centrado ao nível do ponto de fixação do pêndulo (o teto do Panthéon, por exemplo), o pêndulo oscila sempre no mesmo plano (em relação a esse ponto); no entanto, a Terra gira em torno dele (o que é previsto pelas leis de Newton, e intuitivo se nos imaginarmos em um pólo). Em um referencial mais habitual, o da Terra, é então o pêndulo que vai sofrer uma rotação.

O pêndulo deve ser idealmente colocado em um dos pólos da Terra. Seu período de rotação do plano pendular é inversamente proporcional ao seno da latitude do local.


Arquitetura do Panteao

A estrutura do edifício, em estilo neoclássico, impressiona, dada a reprodução da pureza e magnificência gregas. Soufflot baseou-se no Pantheón romano para o erguimento do pórtico, que contém 22 colunas coríntias; a cúpula, por sua vez, remonta à britânica Catedral de São Paulo (Londres) - [Isso eh verdade, depois que se conhece a Catedral de Sao Paulo o resto parece imitacao hahauhahuauha...] e ao Dôme des Invalides.

A primeira mulher a ser sepultada no Panteão de Paris foi Sophie Berthelot, não pelo que fez em vida, mas para a não separar do marido, Marcellin Berthelot. Os túmulos (67 até à data) situam-se na cripta do monumento.

Encontram-se aí (ou, pelo menos, têm aí um memorial):

* Marcellin Berthelot
* Claude Louis Berthollet
* M. F. Xavier Bichat
* Louis Braille
* Sadi Carnot
* René Cassin
* René Descartes (restos mortais foram transladados da Suécia)
* Marie Curie * Pierre Curie
* Georges Cuvier
* Jacques-Louis David
* Alexandre Dumas
* Fénelon
* Victor Hugo
* Jean Jaurès
* O Marquês de La Fayette
* Marquês de Laplace
* Chrétien-Guillaume de Lamoignon de Malesherbes
* André Malraux
* Mirabeau
* Gaspard Monge
* Jean Monnet
* Jean Moulin (em memória, já que o seu corpo nunca foi reencontrado)
* Jean-Jacques Rousseau
* Victor Schœlcher
* Voltaire
* Émile Zola

Indo ate o Pompidou...

O Pompidou nao me agradou muito pois descobri que nao sou muito chegado a arte Moderna mas ao tentar sair do museu acabei dando de cara com essa arte super moderna... Legal! Pelo menos isso me animou hehehe...

A Fonte


Eu e ela

Duchamp é o responsável pelo conceito de ready made, a saber, o trasporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido como artístico, para o campo das artes. A princípio como uma brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e Henry Roché, Duchamp passou a incorporar material de uso comum às suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.

A Fonte, obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do mundo - especialmente depois de sua morte -, está baseada nesse conceito de ready made: pensada inicialmente por Duchamp (que, para esconder o seu nome, enviou-a com a assinatura "R. Mutt", que se lê ao lado da peça) para figurar entre as obras a serem julgadas para um concurso de arte promovido nos Estados Unidos, a escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico. Com efeito, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri; entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina.

Os ready made passaram, então, a ser o elemento de destaque da produção de Duchamp. Entre os mais famosos, podemos citar a obra L.H.O.O.Q. (sigla que, lida em francês, assemelha-se ao som da frase "Elle a chaud au cul", que, traduzida para o português, significa "Ela tem fogo no rabo"), que nada mais é do que uma reprodução do célebre quadro de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa, acrescida de bigodes e barba

3 comentários:

Anônimo disse...

Hugo, somos muto parecidos nesse sentido também: eu não aprecio arte moderna... Na França o Pompidou é o ícone.

Allyne Evellyn disse...

Lembrei das aulas de literatura das abstraçoes sobre arte moderna...As viagens que eu fazia ibtermpretando as imagens..Dando novas significaçoes...Muito lol!

"Tudo é normal para quem de dentro ver e tudo é cultural para quem de fora observa"

Mente Hiperativa disse...

Essa fonte ai parece com um mictório isso sim, digo logo!